domingo, 28 de setembro de 2014

Bike elétrica é uma boa?

Olá pessoal!

Eu adoro novidades e não me aguento enquanto não experimentar uma coisa nova. Mas antes da novidade vou fazer um histórico.

A cidade onde moro, Fortaleza é quente, bastante quente. Apesar disso, como é litorânea, é ventilada. Isso ajuda a quem pedala. Tem sol, mas é muito ventilado.

No entanto, para quem trabalha, atravessar longas distâncias pedalando no horário de expediente, fica complicado. Você acaba suando. Especialmente quando precisa usar paletó, blazer ou uma roupa mais social. 

Vou trabalhar de bike mas, eventualmente, preciso sair para reuniões em locais distantes e, nesses dias, acabo indo de moto ou de carro, a contragosto claro.

Isso me fez começar a pensar numa outra possibilidade e o título deste post diz tudo: - Será que uma bike elétrica seria uma boa?

Comecei a pesquisar. Descobri que os primeiros modelos vinham com bateria de chumbo, pesadíssimas. As bicicletas chegavam a mais de 40kg, o que tornava inviável pedalar no caso da bateria acabar. Pra piorar tinham a autonomia: 30 ou 35km com uma carga. Pessoalmente acho pouco. Essas bikes ainda estão no mercado.

Continuei minha pesquisa afastando logo de cara as elétricas com bateria de chumbo.

Voltei o foco para aquelas com bateria de Polímero de Lítio

Olhei vários modelos de bikes elétricas nacionais, além dos kits para conversão de bikes comuns em elétricas.

Tudo isso me deixava bastante chateado porque eu percebia que muita gente pensava na bike elétrica como um meio de parar de pedalar. É o que acontece com as chamadas "e-bikes". E não é isso que eu quero! Se for pra sair acelerando, vou de moto mesmo, ora.

O grande lance da bike pra mim é pedalar. Com esse foco, ficou mais fácil delinear o que eu procurava.

Nessa busca, quase por acaso, descobri um modelo, mais ou menos recente da Dafra: - A Dafra DBX VT.

A bateria é de Polímero de Litio e a bike toda pesa 25kg. Vem com alguns acessórios interessantes (daqueles a gente acaba comprando por fora: luz dianteira, traseira, retrovisores, buzina, etc).

A autonomia é incrivelmente maior que as demais: 70km!!! Bastante hein, o dobro das bikes com motor no cubo.

O motor dela fica ligado ao pedivela. 

Tem um pequeno disco preto, com um sensor, que identifica quando você começa a pedalar e aplica a assistência ao pedal, de acordo com o que você selecionar (níveis de assistência de 0 a 5)

São as PEDELEC's que utilizam o PAS (Pedal Assisted System), que só funciona se o ciclista pedalar. De acordo com o site Bikemagazine, Uma enquete realizada pelo site britânico www.pedelecs.co.uk apontou que 36% dos usuários das bikes elétricas utilizam o motor elétrico o trajeto todo, 25% utilizam o sistema elétrico apenas o bastante para descansar e superar as subidas e 21% usa a força do motor apenas para embalar a bicicleta.

Modelo PAS da japonesa Yamaha
Acredito que essa autonomia tão alta vem da obrigatoriedade de acionar o pedal e ajudar o motor, com a força das pernas.

Comprei uma DAFRA VT. Fiz uma primeira carga e andei 30,40km. Alternei os níveis de assistência entre 3, 4 e 5, sempre pedalando e por muitas vezes percebendo que o motor desligava automaticamente, seja porque eu passava da velocidade máxima de assistência (25km/h) seja porque o nível de assistência estava baixo (3 ou 4 por exemplo, que vai até 15km/h) e eu pedalava mais forte, andando em 18 ou 20km/h.

O indicador de nível da bateria tem 4 divisões. Ao final do passeio esse indicador mostrava consumo de apenas 1/4 de carga. Sendo assim, em tese, se cada quarto de bateria me permitir rodar 30km,  posso chegar a 120km. Claro que isso vai depender do esforço que faço no pedal e do nível de assistência programada.

A experiência promete! Vamos ver se posso deixar o carro e a moto por mais tempo na garagem, indo de bike elétrica pro trabalho e saindo para as reuniões, na esperança de não suar ou, pelo menos, não suar muito kkkkk.

Começarei os testes esta semana e vou postando os resultados e impressões.

Abraço a todos!!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pressão alta e atividades físicas

Olá amigos!


Depois de relutar por um ano, ciente de que minha pressão arterial média era de 130/90, às vezes 140/100, acabei cedendo e fui me consultar.

Também, diga-se de passagem, eu já estava de saco cheio de ficar monitorando todo dia, rsrsr.

Na cardiologista relatei toda minha história de vida, meus antecedentes familiares, blá, blá, blá. Antes de qualquer opinião, ela me passou uma série de exames: hemograma completo, mapa (24 horas com uma máquina medindo minha pressão e fazendo um relatório), ecocardiograma, enfim, tudo que ela pediu eu fiz.

Meu pai tinha pressão bastante alta e, do lado da família da minha mãe, o histórico é limítrofe.

Como eu já mantenho uma boa dieta, com verduras e frutas, sem exagero de sal, atividade física, não havia mais fatores para afastar.

Levei os exames e o resultado foi: - Eu precisava começar a tomar os "remedinhos" todo dia, kkkkk. Eu sabia que essa hora ia chegar.

Ela me passou um bem leve (Benicar 20mg) e pediu que eu voltasse após 30 dias para avaliar. Pouco após o trigésimo dia voltei e minha pressão estava dentro do padrão esperado, ou seja, 120 por 80 (a coisa mais linda do mundo).

Bom, a lição que tirei disso tudo é que, não adianta apenas manter atividade física e alimentação adequada.  A gente tem que fazer os exames de rotina e aceitar o que vem com a idade.

Claro que esse comportamento comedido e uma rotina saudável retardam e ajudam a controlar a doença (pressão arterial elevada é um tipo de doença crônica), fazendo parte, inclusive, do tratamento.

Meu irmão mais velho, por exemplo, que não faz atividade física com frequência, começou a tomar remédio para controlar pressão aos 40 anos, enquanto que eu comecei aos 46.

Mas mas não foi o suficiente. É uma doença e precisa de tratamento com remédios, quando for o caso. E o no meu caso sim.

O comprimido já está na rotina. Acordei, tomei rsrsrs.


Abraço meus amigos,

Se cuidem!!!