quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Cansado!!!!

Caramba ... que cansaaaaço!!!


Hoje eu to esgotado... não deu pra ir trabalhar de bike, nem correr, nem escalar, nem pedalar à noite com o grupo, a carga da minha bateria tá baixa rsrs.

Esta semana peguei meio pesado aí a bateria ficou baixa hoje.

Segunda fui trabalhar de bike e a noite fui escalar. Na terça de manhã cedinho fui surfar e quando voltei fui pro trabalho de bike.

Acho que foi isso, emendei dois dias de bike com escalada e surf.

Hoje deu um cansaço danado. Não fui trabalhar de bike ... dei um dia folga pro corpo velho rsrsrs.

O cansaço não era mental, só físico mesmo. Trabalhei legal, mas não vou exagerar.

É assim mesmo, não vou forçar a barra. Vou respeitar os meus limites.

Amanhã quando acordar retomo a carga, vou pedalar e à noite escalar. Se tiver gás vou surfar sexta de madrugadinha cedo.

Pessoal, recomendo conhecer o site Vá de Bike, é show demaaaaais.

Força, determinação ... ROTINA. Não posso quebrar a rotina!

Abraço a todos.

Petrus.

domingo, 25 de agosto de 2013

Escalada (up up up)! - Parte 2

Aê pessoal, passei uns dias afastado das postagens, procurando experiências.

Fui na Fábrica de Monstrinhos que havia mencionado na postagem anterior.

Descobri o seguinte: - Esses muros de escalada que você vê nos parques não significam nada kkkkk ..... você pensa que está escalando, mas que nada, tem um universo imenso por trás disso.


(Essa lona embaixo
ajuda a absorver as quedas)
A Fábrica de Monstrinhos - FM, fica no centro de Fortaleza, numa casa pequena. O caras se reuniram e fizeram uma estrutura super interessante dentro dessa casa pra treinar condicionamento físico e técnicas de escalada.

Estive lá na semana seguinte à minha experiência na AYO e minha impressão foi muito positiva.

Fui muito bem recebido por todos. Um clima de amizade e saúde, muito bacana.

O Alex Rodrigues (instrutor) iniciou uma brincadeira com mais dois frequentadores: cada um subia em dois pontos e acrescentava mais dois; em seguida o outro pegava os mesmos pontos e acrescentava mais dois ... o nível de dificuldade e de cansaço vai aumentando.

Gostei demais. Claro que não fiz sequer a metade do caminho que eles fizeram, mas deu pra entender o espírito da coisa: Continuar, tentar e não desistir.

É questão de tempo, perseverança e conhecimento pra ir ampliando o alcance e os graus de dificuldade da escalada.

Tá vendo essas garras no teto? Os caras andam por elas, rsrsr .... quero conseguir também.

Claro que tem muito caminho pela frente, mas tenho paciência e sei que não vou ter o mesmo desempenho deles da noite pro dia. Especialmente porque estou começando agora, aos 45 anos.

(Dá pra ver um pequeno calo dá'gua
no dedo mindinho, na falange do meio)

O que mais cansa mesmo é a mão e o antebraço. Na verdade, tem uma hora que você tem que saber parar, porque a mão não fecha mais, a força simplesmente acaba, ou seja, zero total rsrsrs.


A natureza a sábia. Esse momento de fadiga chega mais ou menos na mesma hora que uns calos d'água querem aparecer. Então parei.

Depois de uma horinha mais ou menos a vermelhidão começa a sair.

Carbonato de magnésio
Tem que usar magnésio porque a mão sua e fica difícil segurar. As sapatilhas têm que ser bem apertadas pra poder usar o bico e as laterais como apoio, sem que dobrem (há algumas usadas na FM pros iniciantes).

Vou tentar ser assíduo na FM. Deu pra sentir que ela vai servir bastante pra melhorar meu condicionamento físico. A assiduidade só não vai ser maior porque não tem onde deixar o carro e fica meio longe pra ir de bike mais de duas vezes por semana.

Vou postando as novidades daqui pra frente; pretendo dar uma mergulhada nesse esporte!

Abraço a todos!

Petrus

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Escalada (up up up!)

Olá galera,

Hoje fui matar uma curiosidade que eu tinha há bastante tempo ....  "E S C A L A D A" (indoor).

Achei bastante interessante.

Aqui em Fortaleza, numa distância de apenas 4,8km da minha casa, na AYO Fitness encontrei um muro de escalada (foto ao lado) com dois caras super receptivos e educados dando todo suporte. Daniel e Alex.

Equipamento de segurança disponíveis: cadeirinha (pegando cintura e pernas), cordas, capacete, argolas, etc.

Instruções iniciais sobre a subida e descida e o Alex me deixou bem livre: - Fica à vontade pra subir como você achar melhor nessa primeira vez.

Aí eu subi, tranquilo, sem cansar nem nada ... na volta a gente segura só na corda e vai apoiando os pés na própria parede; posição do corpo quase horizontal. Fui duas vezes assim, no instinto.

Depois começamos a brincar de subir apenas pelas cores: apenas apoios amarelos (cheguei em cima); apenas apoios verdes (fiquei no 3/4 da subida) .... e finalmente fui pro lado direito, com final de subida negativo (subi tbm até o fim).

Aí o braço cansou :(

Para a "primeira vez" achei super bacana. Deu vontade de ir mais vezes. Os dois instrutores me indicaram um grupo lá no centro da cidade (Fábrica de Monstrinhos). Quem sabe eu comece a participar de pequenos tours aqui por perto de Fortaleza para escalar na natureza mesmo .... não sei, vamos ver.

O maior cansaço que senti foi do braço mesmo. Mas esse problema acaba com a prática repetida do esporte. Acredito que você vai pegando marra, criando calo na mão e aprendendo as técnicas.

Deu pra divertir legal .... não foi nada demais pra gente que é jovem, na casa dos 45 (kkkkkkk).

Valeu a experiência. À medida que for conhecendo melhor e tento experiência, vou postando.

Abraços!

Petrus

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Fotos da miudinha (D60)

Fotos da miudinha (minha bike D60 que uso pra ir trabalhar).

O guidão estreito é excelente para passar entre os carros durante os engarrafamentos.


Como não tem bicicletário, ela fica embaixo da bancada do refeitório

Coloquei um alforge pra levar umas coisas; deu muito certinho no bagageiro.

Uso um computadorzinho pra marcar distâncias e tempo

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domingo, 11 de agosto de 2013

Regulagem da folga no guidão da dobrável Soul D60

Olá !!!

Comprei uma bike D60 Soul e depois de 2 meses ela ficou com uma folga no movimento do guidão, que alguns chamam de caixa de direção.

Procurei um vídeo que pudessa ajudar, dar umas dicas de mecânica, mas não existe. Acabei metendo as caras e aprendendo a regular, tirando a folga.

Fiz um vídeo e vou disponibilizar pra quem quiser fazer o serviço. Em três minutinhos tá feito, é fácil.


BICICLETA: divertimento, transporte e saúde (Parte 3)

Olá,

Dando continuidade às duas conversas anteriores sobre bicicleta, vou falar um pouco sobre minhas impressões quando voltei a pedalar.

Acho ótimo pedalar, gosto demais mesmo. Neste post quero partilhar algumas experiências pessoais.

Esse aí ta morto kkk
Vou começar falando da dificuldade de acompanhar os grupos de passeio noturno no começo.

Algumas vezes a falta de condição física é tão grande que uma pedalada pequena de alguns quarteirões já se torna um grande obstáculo.

Isso é resultado do nosso sedentarismo. É incrível como a gente fica fora de forma rapidinho.

Como já falei antes, o lance é não parar no primeiro passeio. É normal sentir dores musculares quando se faz esforço físico depois de um longo período de sedentarismo.

Lembre-se das recomendações que coloquei no post "Avaliação Médica" e dos assuntos abordados no post "Entrevista com Dr. Bruno Noronha (médico do esporte)".

As dores são uma decorrência da sobrecarga a que foi submetida a musculatura. Mas, se você mantiver a frequência da atividade, os músculos vão "entender" que aquela carga é a sua média, vão se adaptar, você fica mais forte e as dores passam.

A bicicleta elétrica infelizmente ainda é muito cara aqui no Brasil. Seria uma opção para aqueles que querem pedalar quando a condição física não ajuda. É possível usá-la num modo de "assistente" nas pedaladas, usando a propulsão como um complemento da força aplicada nos pedais.

Na minha opinião, entretanto, a bike elétrica não é muito interessante para uso contínuo, e vou explicar porque. Obviamente ela traz maior conforto e menor esforço ao ciclista, mas é essa a intenção? A intenção é usar uma bike que não requer pedal? Se for assim compra uma moto rsrsrs.

O preço pode variar de R$1.500,00 a R$4.500,00 (salgado hein?).

Fora isso, a bateria não tem uma autonomia tãããão razoável e, dependendo do uso (modo assistência ou acionamento direto) pode acabar antes do que você imagina.

Aí você está frito. Como ela tem muito mais peso pra carregar (estrutura, bateria, motor, etc.) pedalar com uma bike elétrica só "na perna" fica uma dureza.

A bike elétrica, então, nem é uma moto (porque é muito fraca) nem é uma bicicleta leve o bastante para te levar pra qualquer lugar. Mesmo as mais modernas com bateria mais "inteligente" e maior autonomia são, na minha opinião, um incentivo ao sedentarismo. Partilho da opinião dos meninos da Revista Galileu ... veja o vídeo.

Procure um selim adequado. Se a sua "sentada" está incomodando, pode ser que a regulagem do selim não esteja no ponto. Tente ajustar a altura do cano do selim (em relação ao pedal), de forma que sua perna não fique totalmente estendida, mas um pouco flexionada. Ajuste também a posição do selim (mais para frente, mais para trás), até que você se sinta confortável.

Selim de speed
Se a bunda dói, pode ser que o formato do selim não seja bom. Isso tudo também varia de acordo com o estilo da bike. As speeds permitem que você use um selim mais magro (sem gel ou espuma) porque a posição de pilotagem, muito inclinada para frente, divide o peso entre o selim e o guidão. Além disso, uma sela muito larga incomoda entre as pernas.

Quanto mais vertical a posição do tronco ao guiar a bike, mais confortável deve ser o selim. O incômodo da "sentada" atrapalha todo o divertimento. Além disso, para os homens ainda sobrevive a dúvida: se a pressão sobre a área da próstata pode acarretar algum mal futuro.

Para evitar, se você é homem, busque um selim que tenha uma parte central mais baixa (selim vazado), como nessa foto.

O tipo de bicicleta que você precisa depende do que você vai fazer. Se for para simples passeios noturnos, compre uma boa bicicleta de supermercado. Pra passeios urbanos é suficiente. To falando sério. Compra uma básica, com 18 ou 21 velocidades. As mulheres podem até comprar com cestinha na frente. Para uso na cidade é de bom tamanho (e a cestinha tem sua importância sim, reconheço).

Alugar bikes no momento do passeio é uma loteria. Na maioria das vezes você "perde o jogo", pega uma bike horrível, com freios e câmbio ruim, acaba ficando traumatizado no passeio.

Para fazer pedal tipo speed ou mountain bike (MTB), é bom buscar qualidade. A diferença de desempenho é muuuuito grande. Digo isso por experiência própria. Acaba saindo mais caro porque você descobre que vai ter que comprar uma outra bicicleta. Compre logo uma bicicleta boa, a diferença de preço é grande, mas a satisfação também rsrs. Fazer trilhas, com impactos frequentes, levando o freio ao limite, é bem diferente de andar no asfalto.

Converse com ciclistas mais experientes e de bom senso. Não se deixe levar por conversa de vendedor, a não ser que você o conheça bem.

Capacete é imprescindível. Luzes de alerta dianteira e trazeira são itens importantes. Um pequeno computador que registre velocidade, tempo, distância, é recomendável. Na verdade tem acessório tem pra tudo rsrs, se você for se deixar contagiar, vai acabar fazendo bobagem, gastando mais do que precisa.

Ah ... se você for fazer MTB não vá levar a bike cheia de acessórios hein, rsrs.

Já fiz muito pedal noturno ... a companhia do pessoal é muito legal, além de diminuir o risco de assaltos e acidentes.

Concentração na cidade de Maranguape
Participei outro dia da minha primeira prova de MTB. Foi numa categoria de início, mas a experiência foi muito boa. 

Final de prova!!!
Aprendi a navegar com planilha, vi as dificuldades de subir e descer trilhas no meio do mato, na pedra, na areia frouxa... dá pra ficar viciado rsrs.
Planilha, página final.





Seja lá o que for fazer ..... divirta-se!!!





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Bicicleta: divertimento, transporte e saúde (Parte 2)

Olá!!!

Na primeira parte deste post sobre o uso da bicicleta, falamos do divertimento que a bicicleta inspira, desde a infância. Digo "desde a infância" porque mesmo após a adolescência e durante a fase adulta, o divertimento continua, rsrs, claro.

Mas a bike, além de divertimento, também é um meio de transporte.

Atualmente se verifica um acentuado crescimento do número de pessoas da classe média que usam a bike para algo mais que se divertir: - Um meio de transporte.

Segundo Reginaldo Paiva, presidente da comissão de bicicletas da Associação Nacional de Transporte Público, "As pessoas começaram a perceber que a cidade parou. Para quem se desloca em pequenas distâncias, a bicicleta é imbatível"

Apesar de todas as vantagens que o uso da bike importa, apenas 7% da população brasileira se utiliza dela como principal meio de transporte, o que é uma pena, uma vez que o governo federal está incentivando a implementação de uma política nacional de mobilidade urbana, com grande destaque para o uso da bike, inclusive com financiamentos aos municípios.

Mas chega de falar de números, vou direto ao assunto: EU VOU DE BIKE PARA O TRABALHO rsrsrs.

Desenvolvo minha atividade profissional na área jurídica e, por isso, devo andar de paletó na maioria do tempo. Isso dificultou muito minha decisão. Como usar paletó de bike, em Fortaleza, com tanto calor?

É claro que fiquei pensando: - O que será que vão falar, ou pensar, quando eu chegar todo arrumado de bicicleta no trabalho? 

Lógico que pensei e fiquei preocupado. Tenho 45 anos, uma boa carreira profissional e há muito tempo ia trabalhar de carro. Sem dúvida, quando a idéia surgiu, rolou uma preocupação com a imagem. A idade, nessas horas faz a diferença. A gente descobre que está bem resolvido e não precisa mais provar nada pra ninguém. Quer viver bem e pronto.

Ando muito feliz com minha (nova) vida pós-cirurgia, com meu condicionamento físico cada vez melhor e isso também pesou na minha decisão.

Este sou eu quando comecei a ir trabalhar de bike
Sendo assim, aliado ao fato de ter voltado a andar de bike naqueles passeios em grupo (noturnos) um ano antes da minha tão falada cirurgia, e também porque moro bem perto do local de trabalho (2,5km), fiz a opção e comecei a pedalar pro trabalho há pouco mais de dois meses.

Para minha surpresa a repercussão foi excelente!!! Só elogios. Inclusive muita gente se inspirou, apesar de ainda não ter começado a pedalar.

Pra resolver o problema do paletó, deixo logo o blazer no trabalho rsrs.

Como disse, a distância de casa ao trabalho é de apenas 2,5km mas tenho filho no colégio, então uso o carro para levar, em seguida volto para casa, pego a bike e vou trabalhar; meio dia volto de bike pra casa, pego o carro e vou buscar ele no colégio. Depois do almoço vou pro trabalho de bike de novo e volto. Dá mais trabalho, mas eu aproveito pra fazer mais exercício, a idéia é essa, rsrs.

No primeiro mês eu estava usando essa Caloi Comfort. Infelizmente não tem bicicletário onde trabalho, então eu tinha que deixá-la presa num poste, levando sol e chuva. Gosto muito dessa bike pra vê-la se acabar assim. Dessa forma resolvi procurar uma dobrável para tentar guardar dentro do prédio onde trabalho.


O preço das dobráveis não é muito convidativo, especialmente as de alumínio. Pesquisei e acabei optando por uma Soul D-60, essa da foto acima (a minha é preta, como essa dobrada ao lado).

A diferença de peso entre uma com quadro de alumínio e uma com quadro de aço carbono não é tão grande assim, mas a diferença de preço é.


Gostei demais dessa bike. Ela é leve, com 6 velocidades (o suficiente para transporte urbano), guidão bem curto (que facilita a passagem entre os carros), freios eficientes, refletores, facilidade de dobrar, segurança dos mecanismos de dobra, etc. A única mudança que fiz foi o selim. O original é muito duro e desconfortável, haja bunda e coluna. Comprei um selim Tito em Gel com amortecimento em borracha (elastômero) e ficou excelente! Parece outra bicicleta!

Dobrada ela fica como na foto acima e está sendo guardada debaixo da bancada do refeitório, dentro do prédio, bem mais protegida que a minha Caloi, que está sendo usada para os passeios noturnos e alguns off-roads rsrs.

Acrescentei um alforge Deuter (10 litros) preso no bagageiro que veio na bike. O tamalho do alforge foi ideal para o bagageiro. Comprei pela internet porque em Fortaleza não tem em lugar nenhum e era preciso um lugar pra levar algumas coisas (mochila não é uma boa opção porque as costas ficam suadas). Comprei por um preço ótimo através do site Mercado Livre.

Apesar do aro 20, ela é estável. Coloquei um Cycling Computer Serfas 1.1. e medi minha velocidade média de viagem: 16km/h. Marquei a velocidade máxima pedalando, sem muito esforço, de 42km/h.

Detalhe, esse relógio Serfas vem com duas bases, ou seja, se você tiver duas bikes pode instalar uma base em cada uma, tirar o relógio de uma e colocar na outra.

Pra uma bike aro 20, com apenas 6 velocidades no câmbio, que se destina ao transporte em pequenas e médias distâncias, tá bom demais.

Me livrei de um engarrafamento diário onde invariavelmente eu perdia de 30 a 40 minutos todo dia, na hora do almoço e/ou no final do expediente. Faço meu percurso numa média de 8 minutos e meio. Quanta diferença hein!

Além disso, vou fazer uma grande economia de combustível, pneus, óleo, suspensão, economia de neurônios (stress do engarrafamento). Acima de tudo, menos um carro emitindo gás carbônico na rua.

Espero usar cada vez menos o carro e cada vez mais a bike pro trabalho.

O uso de bicicleta em pessoas com mais idade não traz qualquer malefĩcio. 

Veja os vídeos abaixo, você vai gostar (Ciclovias para cidades que queremos, parte 01 e 02)

Use capacete!!! Recomendo também a leitura do Guia "bike pro trabalho", é bem legal.

Abraço a todos,

Petrus.



domingo, 4 de agosto de 2013

BICICLETA: divertimento, transporte e saúde

Olá!

Bicicleta é uma paixão que se desperta ainda na infância. Quem nunca teve vontade de andar de bicicleta quando era pequeno? Difícil, não é? Bicicleta é o tipo do "brinquedo" que faz bem, sem restrição.

Pra não deixar este post muito longo, já que existe muita coisa pra falar sobre isso, vou dividir em partes, como fizemos ao falar de Surf.

Tem gente que aprende a andar de bicicleta na infância e depois abandona, tem outros que continuam usando de tempos em tempos e tem gente que não deixa de usar nunca. Tem ainda os que usam bicicleta como meio de transporte prioritário, por necessidade ou por opção.

"No meu tempo de criança" (essa expressão é triste rsrs) havia uma restrição no mercado brasileiro, uma falta de opção danada. Era Caloi, Monark e ponto final. Foi exatamente a época da campanha "Não esqueça da minha Caloi" (veja o vídeo).



O certo é que bicicleta diverte, independentemente do grau de condicionamento físico. Quem tem pouco condicionamento, anda um pouco, quem tem maior, passa mais tempo.

Eu comecei andando nas bicicletas dos amigos. Minha família não tinha muitas posses, aí eu tinha que pedir uma voltinha mesmo... haja paciência para aprender a equilibrar já que pra andar sem rodinha é necessário repetir e tentar bastante.  Mas de voltinha em voltinha acabou dando certo. Aprendi numa Berlineta Caloi (na berlineta eu consegui andar pela primeira vez sem apoiar os pés no chão).

Apenas aos quinze anos fui possuir minha própria bicicleta. Foi uma Barra Circular da Monark.

 Usava essa barra circular para ir à aula na Escola Técnica Federal em Fortaleza, Ceará. Uns tempos depois comprei uma Caloi 10 (duas coroas + catraca com 5 engrenagens) (tbm chamada de Magrela).

Depois disso passei muuuuuito tempo sem pegar numa bike, tipo uns 10 anos, dos 16 aos 26/27, mais ou menos.

Estou apenas querendo dizer que passei pelas fases que a maioria das pessoas passa. Eu usava a bicicleta esporadicamente.

Porém,  de uns tempos pra cá a bicicleta tem se tornado uma companheira mais presente na minha vida, mais até mesmo que na minha infância.

É que, graças a Deus, por uma série de fatores (conjuntura), o uso da bicicleta como meio alternativo de transporte ganhou status de tendência de moda.

Até o nome mudou. Hoje em dia o pessoal costuma chamar de "Bike" (abreviatura americana para Bicycle).

O preço da gasolina, o aquecimento global, o aumento desenfreado do consumo, as facilidades de crédito para a aquisição de veículos, a falta de investimento em políticas públicas de transporte, a falta de estrutura nas cidades, os frequentes e crescentes engarrafamentos, têm comprovado que aquele brinquedo de infância é um eficiente alternativa dentro e fora das cidades.

E não tem essa estória de vergonha não. Houve um crescimento muito acentuado na quantidade de pessoas que se organizam em grupos para pedalar pelas cidades à noite. Não é difícil encontrar inclusive sites que indicam (em cada cidade brasileira) local e data dos passeios.

Muito mais que brincar, pedalar agora é sinônimo de saúde e de inteligência.

A Caloi ainda vende bicicletas, mas a Monark fechou as portas. Em face da abertura do mercado nacional, várias excelentes marcas podem ser encontradas e, bem mais que duas opções, comprar uma bike hoje é até difícil, hehe.

Tem bike urbana, mountainbike, speed, utilitária, dobrável, elétrica, etc, etc, etc, vai depender do seu uso.

Eu incrementei o uso da bicicleta gradativamente, começando nesses passeios noturnos em Fortaleza (Espaço bike, Ceará Bike, Fortal Bike, Bicicletada, etc).

Peguei tanto gosto que há dois meses adotei a bike como transporte diário para o trabaho..... nos próximos posts, vou falar dos desdobramentos dessa atividade no meu condicionamento, nos meus habitos e na minha vida.

Abraço a todos!

Petrus


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Entrevista com o Dr. Bruno Noronha (Médico do Esporte)

Dr. Bruno Noronha, Especialista em Medicina do Esporte, Clínica Médica/Medicina da Família e Suplementação em atletas, autor do blog http://blogdodrbruno.blogspot.com.br gentilmente respondeu a algumas perguntas para o nosso blog.

- Doutor, é verdade que a partir de uma certa idade a gente começa a perder massa muscular com mais velocidade? Qual seria essa idade? A atividade fĩsica constante ajuda a prevenir essa perda?

Resposta: Com o envelhecimento, há uma diminuição lenta e progressiva da massa muscular, sendo nossos músculos um tecido nobre, paulatinamente, substituído por colágeno e gordura, ou seja, nosso motor (músculos) se encolhe.... À medida que envelhecemos vários aspectos da química do corpo humano e de sua fisiologia começam a mudar de uma forma negativa. Há um aumento na inflamação, um declínio nos níveis de hormônios anabólicos, um declínio na saúde dos nervos, e, em geral, o corpo humano já não funciona muito bem.

Tudo isso tem um efeito muito negativo sobre a sua massa muscular e força, que por sua vez, limita a capacidade de realizar exercício e ser fisicamente ativo. Este ciclo vicioso de declínio de capacidade leva a sarcopênia. É por isso que devemos tomar medidas para evitá-lo.

O melhor exercício para a prevenção de sarcopênia é o fortalecimento físico, que também é chamado de exercícios de resistência ou de musculação. Isto é porque o esforço imposto aos músculos de forma intensa os obriga a ficarem maiores e mais fortes ao longo do tempo. Mas não é necessário ficarmos “enormes” como os competidores de fisioculturismo para prevenirmos a perda de massa muscular ao longo dos anos. Exercícios com baixa resistência de 2 a 3 vezes por semana são suficientes para manter a massa muscular. Esta resposta anabólica ao exercício de resistência é um componente importante na manutenção da homeostase, o que garantirá sua saúde e longevidade.

- Existe uma modalidade esportiva mais indicada para os 40, 50, 60 anos (e dai em diante)? Isso depende de cada um? Com que frequência que as pessoas devem procurar um médico do esporte para refazer sua avaliação geral?

Resposta: A modalidade é da vontade própria. Depende de cada um. 

As avaliações devem ser feitas a cada 3 meses para para verificar a evolução de treino, manter ou modificar a programação de suplementos e medicações. Leia o artigo "Atividade Física e Saúde no Idoso".

- Em contraste com a pergunta anterior, existem atividades ou modalidades esportivas não indicadas para as faixas etárias antes citadas?
Resposta: Modalidades que provoquem alto impacto e que exija demasiadamente a capacidade cardiovascular são contra-indicadas.

- Na sua opinião, uma pessoa sedentária, mas com saúde geral razoavelmente boa, pode começar as atividades físicas até que idade? Dá pra pensar em ser atleta depois dos 45/50 anos?
Resposta: Nunca é tarde para começar uma atividade física, até porque os benefícios são percebido mais intensamente nas idades mais avançadas, melhorando auto-estima e favorecendo a agregabilidade ao treinamento/tratamento.

Ser atleta após certa idade não é adequado devido desgaste senil natural e atleta não e jamais sinônimo de saude, é extremo, bem como o sedentarismo na outra ponta.

Obrigado Doutor!!!